Animais fazem bem principalmente para a terceira idade.
Segundo dados de uma pesquisa Radar Pet, coordenada pela Comac (Comissão de Animais de Companhia), em 44% dos lares brasileiros há animais de estimação. De acordo com Luiz Luccas, veterinário e presidente da entidade, casas em que há crianças e adolescentes são as que mais contam com mascotes (no total, são 40%).
- Neste cenário, além do estímulo da responsabilidade pelo trato diário dos bichinhos, os jovens desenvolvem mais habilidade social, além de aumento na autoestima, principalmente na cooperação em atividades, demonstrando serem mais compreensivos em relação aos colegas.
Os cães e gatos já presentes em 17% dos lares de casais jovens e sem filhos, o que leva a crer que mascotes servem como uma preparação para a chegada dos filhos.
Embora ter animais traga benefícios principalmente para a terceira idade, somente 30% dos idosos têm pets em casa, aponta o estudo. De acordo com César Ades, professor do departamento de psicologia experimental da USP (Universidade de São Paulo), a companhia de um bicho de estimação pode fazer diferença para os mais velhos por conta da melhoria na qualidade de vida e dos estímulos para a prática de exercícios físicos.
- Idosos que possuem cães ou gatos sofrem menos de depressão, problemas relacionados à pressão sanguínea, frequência cardíaca e capacidade motora, sendo estas questões reflexos das atividades físicas realizadas durante passeios ou brincadeiras com os pets.
O aumento do número de mascotes entre os mais velhos também poderia minimizar os impactos de saúde pública, com relação à redução dos índices de abandono de animais. É o que afirma o presidente da Comac.
- Um cão e um gato adulto, geralmente os tipos de animais encontrados em casas de abrigo, são os mais adequados ao perfil dos idosos.
Eles também se adaptam melhor ao novo lar e não têm os mesmos hábitos que os filhotes, sendo mais disciplinados nas brincadeiras e nos comportamentos.
Fonte: R7.com
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