segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Soldado da Brigada Militar atropela cão: domingo na Redenção!‏

Recebemos este e-mail da protetora Dani Dentzuck.
A postagem no blog é um protesto contra a atitude irresponsável deste soldado da Brigada Militar.
Este humano inconsequente, não merece fazer parte dos quadros desta valorosa corporação!

Zelia
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Amigos, esse e-mail foi enviado pelo Max, um amigo, freqüentador do Parque da Redenção. Leiam e repassem, afinal o ocorrido é um verdadeiro absurdo.
O cãozinho que este policial matou violentamente foi a vítima fatal de um comportamento de total despreparo, pois afinal este policial com a desculpa de dizer que estava indo atender a um chamado, simplesmente passou em cima de um cãozinho!!! Ele poderia ter passado em cima de uma criança. Gente, isso não pode ficar assim. Ele tem que responder por tal atitude. Levem adiante para que mais e mais pessoas se manifestem e que este soldado responda por tal ato, pois se ele fez isso num Parque super movimentado, imaginem nas vilas onde os animais dormem no meio da rua. Ele já deve ter passado por cima de vários animais.
E isso acontece sim nas vilas pois um brigadiano passou com a viatura por cima da cadela da empregada da minha tia e quando humildemente foram reclamar ainda foram ameaçados pelos outros brigadianos, dizendo que era apenas uma cadela.
Gente isso é demais. JUSTIÇA deve acontecer pelo ocorrido na REDENÇÃO, no domingo, 05/11/11.Repassem, até chegar ao conhecimento de alguém que possa fazer alguma coisa.
 
Dani Dentzuk

De: Max [mailto:maxi@cpovo.net]
Enviada em: domingo, 6 de novembro de 2011 13:40
Para: Rede®Ligada
Assunto: Soldado da Brigada Militar atropela na Redenção
Prioridade: Alta
 
Domingo no parque. Um dia aprazível. Famílias com crianças, casais com filhos e amigos, com seus animais de estimação, aproveitando a paz de uma manhã morna de primavera, sentadas sobre os gramados, nos bancos ou caminhando por entre os canteiros e alamedas daquele que é um dos parques mais frequentados em Porto Alegre, principalmente nos finais de semana. Todos supunham que no interior do parque estariam a salvo da sanha diária de um trânsito cada vez mais caótico nas ruas dessa capital. Ilusão. A mesma falta de responsabilidade, respeito à lei, ao próximo, a mesma prepotência de alguns motoristas que utilizam seus veículos como uma arma contra os outros, a mesma incapacidade psicológica para dirigir, que acompanha alguns destes motoristas que, diariamente, cometem atrocidades e engordam estatísticas vergonhosas sobre a violência no trânsito, mais uma vez invadiu o Parque da Redenção nesta manhão de domingo, 06 de novembro de 2011 e causou uma tragédia já há muito anunciada. Os frequentadores do parque, mormente nos finais de semana, foram testemunhas (dezesseis delas, arroladas) de uma cena de atropelamento, dantesca, protagonizada por um soldado da Brigada Militar em atendimento a uma ocorrência de assalto que estaria acontecendo fora dos limites do parque. Este soldado, após momentos do que parecia ser uma perseguição em alta velocidade no interior do parque, cruza o mesmo, de ponta a ponta, sem a sirene ligada, seguramente a mais de 80 km horários, em meio aos gramados, aqueles mesmos em que se encontravam as famílias, as crianças, os casais e os amigos, com seus animais de estimação, e passou por cima, sem diminuir, sem desviar e sem parar, de um pequeno Yorkshire, que se encontrava deitado em sua rota criminosa, a dois passos de uma senhora, que estava sentada junto ao passeio do gramado. Por que digo “rota criminosa”? Porque, além de ser um agente da lei, que deve ser o primeiro a observá-la, o soldado que atropelou é aquele que a lei qualifica de garantidor. Garantidor da vida, da ordem pública, da paz e da segurança dos cidadãos, por dever da função que exerce, dentro da lei, e não acima dela. Tanto é, que tem o dever de agir para exercer essa garantia. Pois bem, em sua rota criminosa, o soldado infringiu regras elementares de conduta, de procedimento seguro e de trânsito e colocou em risco de vida TODAS as pessoas e animais que estavam em seu caminho. SEM A UTILIZAÇÃO DE SIRENE, que serve, justamente, para alertar a todos e abrir caminho em uma SITUAÇÃO NORMAL, o soldado, COM VELOCIDADE ABSOLUTAMENTE INCOMPATÍVEL COM O LOCAL, não deu, sequer, chance de defesa a quem estava em seu caminho, apavorando e chocando a todos, surpreendidos pelo ronco de sua aceleração desenfreada. Um cãozinho foi a vítima, assim como poderia, sem sombra de dúvida, ter sido uma criança, um idoso, um pai, uma mãe, um adolescente, seu filho, seu sobrinho. Para muitos de nós, que sabemos da importância intrínseca de uma vida, um cãozinho é parte da família e tem de nós, todo o afeto e respeito devidos a todo e qualquer ente, da família ou não. A denúncia foi feita prontamente por nós, testemunhas, a uma viatura da Brigada Militar do Comando da Praia de Belas. Identificado o soldado, o mesmo foi contatado e retornou ao local, sendo cercado pelos presentes e intimado a dar explicações. Tentou justificar sua atitude perigosa alegando, entre outras coisas, que estava em atendimento a uma ocorrência de assalto, que era um cachorro pequeno e que não o viu, e que nós deveríamos nos colocar na situação do assaltado, para, em outras palavras, colocar a coisa toda na perspectiva correta, ou seja, que todas as infrações que ele cometeu, estariam mais do que justificadas, ou pior, que atropelamentos ou prováveis mortes, no exercício do cumprimento do dever estariam plenamente justificados. Sou frequentador diário do parque da Redenção e, diuturnamente, presencio como regra, principalmente aos fins de semana, perseguições ou atendimentos a ocorrências, verdadeiramente, enlouquecidos, cinematográficos (creio que venha daí a inspiração para essas atitudes inconsequentes) de altíssimo risco, em que viaturas (carros e motos) trafegam e manobram em alta velocidade por entre as pessoas, envolvendo a todos, desrespeitosamente, em nuvens de poeira e colocando, também, a todos, em risco iminente de atropelamento e morte. Isso tem que acabar, de uma vez por todas. Não podemos, principalmente como cidadãos pedestres, cada vez mais indefesos, porque enfraquecidos em nossas prerrogativas de ir, vir e permanecer em segurança, ficar à mercê, também, daqueles que deveriam nos garantir, acima de tudo. Não tem sentido e jamais justificará que, para proteger a vida de um cidadão, em sua rota, a Brigada Militar, a Polícia Civil, a Guarda Municipal, os Bombeiros, o SAMU, a Polícia Federal ou, mesmo o cidadão comum, coloque em risco inadmissível a vida daqueles que encontrar pelo caminho.
Peço que encaminhem esta mensagem a todos os seus contatos para fazermos uma campanha diária e permanente pelo fim desses excessos, verdadeiros abusos de poder, abusos de autoridade, constrangimentos ilegais e demais afrontas constitucionais à cidadania.
 
Grato.
Maximiliano.

3 comentários:

  1. Eu estava lá sentado com minha esposa e meu labrador quando esse imbecil passou a toda pelo meio da praça do chafariz e entrou no gramado onde ocorreu o atropelamento, abri os braços, em um sinal de desaprovaçao, ele seguiu e metros a frente atropelou o york sem parar....Ele náo podia estar trafegando naquele local, muito menos naquela velocidade...Ouvi um velho (mais imbecil do que o brigadiano) repetir varias vezes que o cachorro devia estar na coleira, creio que ele deva passear com seus netos na coleira também....
    Concordo que esse assunto náo deva morrer aqui e que esse brigadiano deva ser responsabilizado de alguma forma.
    Obs: Existe uma camera de segurança bem na praça do chafariz, ela pode ter filmado todo o ocorrido.

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  2. enviei e-mail para a ouvidoria da brigada militar mas 24 horas depois nao recebi resposta....hj pela tarde registrei reclamaçao via telefone na ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública. Espero q surta algum efeito.

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  3. Acho que isto é um abuso de autoridade e uma falta de preparo para exercer a função de "proteção".
    Afinal, a função da BM é proteger o cidadão.
    E, se ele tivesse atropelado a dona do cachorrinho??????
    Será que vai ficar assim????
    Vamos pedir providências a SEDA!

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