sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sinais de linfoma






Íngua em seu pet pode ser sinal de linfoma

Os cães e os gatos também podem desenvolver linfoma, doença que já atingiu a presidente Dilma Rousseff e, mais recentemente, o ator Reynaldo Gianecchini. O problema é comum e, entre os principais sintomas, está o inchaço nos gânglios detectado pelo toque dos proprietários e por exames laboratoriais.
 
Pescoço, axilas, virilha, abdômen, tórax e pernas. Esses são os pontos onde estão localizados os principais gânglios do corpo dos animais. São eles também que merecem maior atenção na hora de descobrir - seja em casa ou no consultório - se tudo está bem com a saúde dos animais conforme a veterinária Paula Cava, responsável pelo Serviço de Oncologia do Hospital Veterinário Pet Care.
“O sistema linfático é composto por gânglios que são distribuídos por todo o corpo e interligados por finos canalículos que drenam a linfa. Os animais, assim como os humanos, podem desenvolver câncer nesse sistema linfático e um dos principais sinais da doença é o aumento desses gânglios”, explica Paula. Popularmente conhecido como íngua, esse inchaço pode ser encontrado através do tato em pontos específicos, de forma generalizada ou ainda em exames laboratoriais.

“Para fechar o diagnóstico, podemos utilizar exames como a ultrassonografia, o raio x, o hemograma, a  citologia aspirativa e, em alguns casos, a biópsia do gânglio”, detalha. Além desses, recomenda a avaliação da função renal e hepática e a contagem dos glóbulos brancos dos animais com suspeita de linfoma. Nos felinos, a doença está normalmente associada ao vírus leucemia. Na maioria das vezes, o fator que desencadeou o aparecimento da doença é desconhecido, principalmente em cães.

Tratamentos são eficazes
Embora apresente risco, como todo câncer, o linfoma tem uma boa resposta ao tratamento, e a quimioterapia usada não tem os efeitos colaterais agressivos que encontramos em outros tipos de tumores. “O objetivo do tratamento é controlar a doença e proporcionar qualidade de vida aos pacientes. Nos animais, os efeitos colaterais das drogas usadas é muito menor do nas pessoas”, garante a veterinária. Segundo ela, as taxas de sucesso no tratamento são de 70% a 80%.

Fonte: Hospital Veterinário Pet Care ( www.petcare.com.br), São Paulo/SP.

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